Uma Meia Maratona que está crescendo, indo pra sua segunda
edição com um aumento de 500 para cerca de 800 a 1000 atletas inscritos.
Rio Negro PR e Mafra SC, duas
cidades antigas e muito simpáticas de povo hospitaleiro
(que nos ajudaram com disposição e alegria não só nos aplaudindo, mas também nos
oferecendo água no decorrer do percurso),
para minha pessoa chegou a ser comovente
este grande gesto.
Teve atleta tomando ducha no posto de
gasolina , que benção refrescante
que certamente para muitos sem esta ajuda
ficaria muito mais difícil terminar
a prova. Trânsito controlado, mas não
bloqueado.
Percurso difícil, prova cascuda, adequada e
sob medida para essa jacarezada casca grossa que não se permite abalar com a
monstruosidade daquelas subidas. Direção voltada para frente e olhares para
cima, certos de que nossas preciosas pernas precisariam de repouso; em certos
momentos a fadiga muscular quase nos nocauteou,
Mas somos guerreiros, e lutamos até o fim. Fiquei
sabendo que vieram atletas de muitos lugares do Brasil. Mas em alguns pontos, FALTOU
ÁGUA!
Não houve controle de passagem de atletas
em 3 pontos cruciais gerando dúvidas com relação a credibilidade dos
resultados. A prova está em observação.
Contamos com 18 jacarés inscritos e
presentes no evento:
Claudio, Rudival, Marcelo
Pinto, Gabardo, Paulo Sbrissia, Wagner, Cleverson
Robson, Adriano, Sassá,
José Aparecido, Francisco Ferreira, José Mendes, Iasnay, Luciana, Eliana,
Adriana e Miria (que correu com o chip e numero do Anderson Quevedo) que não
pode comparecer.
nossos bravos e ilustres
acompanhantes: Fatima Cruz (que ficou cuidando da Tenda), Kaylaine, Miriam,
José Gracia e Marlete.
Assim disse Francisco de
Assis : “Não se luta contra o destino; o melhor é deixar que nos pegue pelos
cabelos e nos arraste até onde queira alçar-nos ou despenhar-nos” .
Munidos de fé e coragem
vencemos mais uma vez nossa missão.
Missão dada, missão
cumprida.
Parabéns a todos da equipe
Jacaré de Conga que fez bonito , demonstrando união, garra e espírito de
parceria.
Foi difícil esta prova.
Foi sim e muito.
Mas muito mais do que
difícil .
Foi bonito mesmo era
visualizar no decorrer do trecho e ao longe
nossos amigos/irmãos de
equipe.
“Há um tempo em que é
preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e
esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmo lugares. É o tempo
da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem
de nós mesmos”.
Talvez eu esteja a cometer
uma tremenda heresia literária com Fernando Pessoa, todavia peço não apenas a
permissão, mas também o perdão de todos vocês meu amigos, por discordar dos
versos acima, de autoria deste que é considerado um dos maiores poetas do
mundo.
Ouso fazer as travessias
proporcionadas pelas corridas para justamente não ficar à margem de mim mesma,
porque quem corre sai de si, vira outro, se transforma, se reconstrói e passa a
não ser mais aquele que saiu da linha de partida ou que cruzou a linha de
chegada!
As nossas camisas conferem
a identidade marcante.
É como sua própria
digital, sua segunda pele.
Nelas estão guardadas
tantas lembranças...
Cada um de nós com suas
manias, suas escolhas, muitos com rituais parecidos, mas nossas camisas são
testemunhas de tudo aquilo que foi vivido.
Sua dor ou seu prazer. Sua
dor e seu prazer!
Talvez ela não valha nem
mais nem menos que sua medalha, mas quem sabe, não está no mesmo grau de
importância?
Elas me cobrem como um
manto, protegem o meu peito, caem bem em meus ombros e me abraçam, como se me
acariciassem.
Elas são uma reverência à
saúde,
porque a corrida dá mais
cor à vida!
Mergulhe nesta idéia:
Corra e viva mais!
Aquele abraço, valeu, meus irmãos!
Que Deus ilumine a todos!
Adri
Lindo o texto.
ResponderExcluirConcordo em tudo Adri!
Foi muito bom vê-los e contar com a alegria de todos os jacarés nessa tenebrosa e desafiadora meia.
Ano que vem tem mais e vamos nos divertir muito mais!
Abraços
Falar o que né?Mas se eu não colocar no papel os ensinamentos que a vida de corredor nos ensina não terá sentido o aprendizado.Quanto mais achamos que estamos preparados mais surpresas aparecem para nos provar que ainda estamos aprendendo.Está corrida de RIO NEGRO MAFRA,no meu caso foi um teste para ver como estão as juntas,os musculos,os ossos e a respiração,no meu caso se alguém for me perguntar se senti alguma coisa durante está corrida?Por favor que me pergunte o que foi que não doeu,kkkkkk.Corrida tinhosa,corrida para pensar será que voltarei la para desafia-la novamente?Com certeza o corpo responderá nem pensar,jamais ,nunca mais.Porem a mente que é e deve ser a soberana na hora das decisões gritará em tom elevado voce voltará la sim,pelo simples fato que devemos sempre superar os desafios de cabeça erguida.Foi dificil? Foi?Mas em uma corrida para nós que corremos por prazer o importante é chegar,não nos importamos em que estado chegaremos,podemos chegar:cançados,machucados,chorando,cantando,andando,rastejando mas ainda assim estaremos sorrindo e felizes.Felizes porque para nós a vitória é a chegada.Toda corrida é uma guerra e a VITÓRIA é amplamente festejada quando todos os guerreiros conquistam seus obejetivos.No nosso caso os nossos soldados da EQUIPE JACARÉ DE CONGA venceram mais uma guerra,porque lutamos contra o SOL,a falta de AGUA,e as dificuldades do local honde foi travado o desafio.Meus parabens a todos os presentes neste evento,sejam como atletas,colaboradores ou mesmo para quem foi apoiar com a colaboração,ou com apoio moral.Aproveito o espaço para criticar os organizadores da corrida.AGUÁ não se nega a ninguém muito mais a quem pagou para receber aguá durante a corrida.Seria anti ético da minha parte não agradescer a nossa amiga ADRI pelo lindo texto.
ResponderExcluirAtenciosamente com carinho um abraço.
Rudival gomes.
muito legal isso ai
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